A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra lançou um desafio: partirmos à descoberta da região e do que ela tem de melhor. Para nos aguçar a curiosidade, criou nove roteiros diferenciados, todos com Coimbra como ponto de partida para explorar os vários cenários paisagísticos e culturais que a região oferece. E convidou nove bloggers associados da ABVP para escolherem cada um o seu roteiro e escreverem sobre a sua experiência.
A Gândara – na senda das dunas de areia
A Marlene andou por terras da Gândara – Ançã, Cantanhede e as Praias da Tocha e de Mira – uma parte do país que ainda não conhecia. Sobre o que viu, escreveu o post “Terras da Gândara – Roteiro de 3 dias de Coimbra ao litoral”, onde diz, em jeito de resumo:
Coimbra é um lugar incontornável, mas as restantes vilas que tive o prazer de visitar não passavam de pontos no meu mapa.
A verdade é que esta é uma região muito interessante. Para quem lá vive, a vida decorre como habitualmente, mas para quem está de visita, existem vários encantos que testemunham os seus antepassados, as dificuldades que passaram, mas também a evolução que tiveram.
A Natureza dos Sentidos
A Ana e o Ricardo pegaram na sua van (a que deram o nome de Gata Vadia, pois claro!) e foram até uma das regiões mais encantadoras e menos publicitadas do nosso país: Pampilhosa da Serra. Como bónus, o roteiro levou-os também a Benfeita e à belíssima Fraga da Pena, e às já famosas aldeias de Foz d’Égua e Piódão. E a conclusão que tiraram da sua “Roadtrip de Coimbra a Arganil e Pampilhosa da Serra” foi esta:
Foi a nossa primeira visita a Pampilhosa da Serra mas já sabíamos que iríamos ter que voltar mesmo antes de lá chegarmos. E porquê? Porque entre estas montanhas não faltam sítios bonitos. São aldeias do xisto, são miradouros, são as curvas do Zêzere… realmente é a Natureza dos sentidos.
Da sobriedade do xisto à frescura do rio
O roteiro que fiz na região foi tão intenso que acabei por escrever não um, mas sim três posts sobre ele. O primeiro, “A cidade e o rio”, dediquei-o só a uma parte de Coimbra. O segundo dia foi passado na Lousã, sob o tema “A serra e o xisto”, e o terceiro levou-me a Góis, às aldeias que lhe ficam próximas, e às margens de um dos meus rios preferidos – e sobre ele escrevi o post “O Ceira e as praias”.
De Coimbra a Góis, passando pela Lousã, há uma infinidade de boas razões para regressar uma e outra vez, seja em escapadinha ou para uma estadia mais demorada, e em cada uma dessas vezes descobrir algo que nos vai surpreender – e deixar ainda com mais vontade de voltar.
Dos campos de arrozais ao ouro branco das salinas
Eles são quatro: a Carla, o Leonel, a Sofia e a Francisca. Uns escrevem, outras desenham, e juntos andaram a conhecer a cultura coimbrã, o castelo medieval de Montemor-o-Velho e as planícies férteis que rodeiam o Mondego, as areias e o mar da Figueira da Foz, e a gastronomia de toda esta região. Vieram rendidos:
Foram 3 dias de paisagens naturais, cultura, arquitetura, História e património, num roteiro que partiu “Dos campos dos arrozais ao ouro branco das salinas”, terra de gente hospitaleira, de boa gastronomia e boa doçaria, confecionada pelas mãos de quem sabe.
Motivos não faltam para visitar Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da foz, numa viagem temperada com flor de sal!
Heranças antigas e Doces paixões
No seu “Roteiro de 3 dias na Região de Coimbra”, a Mitó e o Vítor partiram à descoberta de Penela e Miranda do Corvo – outra região portuguesa turisticamente pouco divulgada. Entre as inúmeras atracções de Coimbra, o Parque Biológico da Serra da Lousã, a Villa Romana do Rabaçal, miradouros, aldeias do xisto e pontos históricos, não faltam motivos de interesse para conhecer este pedacinho de Portugal.
Antes de mais nada, ao fazer este roteiro sentimos inegavelmente a preocupação de cuidar e preservar o legado – ou como o nome do roteiro indica – as “heranças antigas”, ora culturais, ora históricas, destas pessoas que visitámos, bem como o orgulho nas suas raízes. E sim, abusámos da gastronomia local, tendo como ponto alto as “doces paixões” da doçaria conventual, regional desta zona do País.
Memória viva, histórias de hoje
A Catarina fez de Coimbra a base para explorar um roteiro que propõe conhecer também Condeixa-a-Nova e Soure. No seu post Coimbra: 3 dias na região fala-nos em detalhe de tudo o que viu e visitou – e onde se incluem, obviamente, as ruínas romanas de Conimbriga, mas também grandes zonas verdes e muito património arquitectónico.
Honestamente, gostei muito de revisitar sítios onde não ia há anos e de visitar alguns outros como o Museu Portugal Romano em Sicó PO.RO.S e o Centro Interpretativo do espaço muralhado de Soure que ainda não conhecia.
O Apelo da Serra
É um itinerário repleto de História e de histórias, este que a Sandrina e o Tiago percorreram e sobre o qual escreveram o post O Apelo da Serra – de Coimbra a Terras Serranas. Nos concelhos de Tábua e Oliveira do Hospital há um sem-fim de aldeias, vestígios arqueológicos, percursos pedestres, museus, igrejas e praias fluviais para visitar.
Neste roteiro de 3 dias, focamos em explorar o que de melhor tem para oferecer uma zona que apesar de estar cada vez mais despovoada ainda tem muita vida. Aqui há grande variedade de paisagens, histórias e cultura e podemos voltar vezes sem conta porque existe sempre algo para descobrir.
Passado e futuro banhados pela magia do Mondego
Este roteiro acompanha o traçado do Mondego até Penacova e depois segue para Vila Nova de Poiares, num percurso que sobe às alturas onde vivem moinhos de vento e desce ao rio para ver formações rochosas, pontes e praias fluviais, alterna mosteiros e igrejas com parques, passadiços e piscinas. É mais um itinerário excepcional, bem detalhado no post Região de Coimbra: o que visitar em 3 dias, e que encheu as medidas à Catarina:
Pessoalmente, gosto muito da região de Coimbra, porque me permite aceder a outra versão de Portugal. Às serras, atividades radicais, gastronomia de chorar, aldeias históricas, praias fluviais. E depois também, porque adoro fazer todo o terreno de jipe. E portanto, junta-se o útil ao agradável. Nada como a serra e lugares incríveis para nos dar motivos para passear.
Terras férteis de ilustres guerras
A Ana, o Mário e os dois filhos pequenos são adeptos do contacto com a natureza, e no itinerário que os levou de Coimbra até à Mealhada e a Mortágua tiveram a sorte de passar por lugares privilegiados como o Jardim Botânico de Coimbra, a Mata do Bussaco e a albufeira da Aguieira. Mas a parte cultural também não foi descuidada, e entre a visita à cidade dos estudantes, à vila termal do Luso e ao Núcleo Museológico da Irmânia-Raízes e Memórias, situado na Marmeleira, houve muitas oportunidades para todos ficarem a conhecer mais um pouco da história e tradições do nosso país. O seu Roteiro de 3 dias pela Região de Coimbra
Foi um passeio em família super produtivo, no que respeita a entretenimento, aprendizagens, contato com a natureza e tempo de qualidade em família.
