Viajar para ser mais tolerante: Ariana Fonseca (entrevista)

Nome: Ariana Fonseca

Profissão: Senior Account Executive no departamento de Turismo na Newlink Spain

Local de residência: Madrid, Espanha

Blog: Diário de Bordo

1. Porque é que decidiste criar um blog de viagens?

Foi uma ideia antiga que se materializou durante a pandemia. Gosto muito de viajar e contar o que vivi. Os meus amigos sempre me pediram conselhos e sugestões sobre os destinos que visitei. No Diário de Bordo reuni todas as recomendações, e agora estão acessíveis a todos.

2. O que é que podemos encontrar no teu blog?

Relatos de aventuras por este mundo fora, com sugestões práticas e informação detalhada do que visitar, onde comer, onde dormir, etc. Inclui tanto destinos portugueses, como internacionais, em África, Ásia e América.

3. Tens preferência especial por algum dos teus posts? Porquê?

Os dois posts que dediquei ao Egipto: foi uma viagem tão especial, tão completa. Sempre adorei História e aquele país é tão rico. Desfrutei muito de pesquisar sobre o Egipto antes da viagem e, depois, de reunir toda a informação para escrever os posts e escolher as fotos que os ilustram.

4. Qual é a razão principal que te leva a viajar?

Principalmente, acredito que conhecer outras culturas enriquece-nos e permite-nos ser mais tolerantes com a diferença. A nível profissional estou ligada ao Turismo, por isso viajo muito em trabalho. Quando viajo por lazer, adoro sentir o entusiasmo e a ansiedade que precedem uma viagem. Já nos destinos, gosto de ter tudo preparado, mas deixar espaço para o improviso e explorar locais que acabei de descobrir.

5. Qual é o meio de transporte que preferes para viajar?

O comboio para viagens curtas! Em Espanha, utilizo muito o AVE (Alta Velocidade Espanhol), as estações estão nos centros das cidades, as viagens demoram 2/3h e os comboios são muito cómodos. Claro que, para destinos longínquos, viajo de avião. Dentro das cidades, prefiro andar a pé.

6. Há algum destino (ou destinos) que não queiras mesmo visitar? Porquê?

Não, porque penso que todos os destinos têm algo positivo que contar. Neste momento, só não viajaria para certos países por razões políticas. Não quero, com a minha viagem, apoiar destinos que reprimem a população ou outros países.

7. Costumas tentar aprender algumas palavras na língua do sítio para onde vais viajar?

Sim! Adoro estudar línguas, falo um pouco de árabe e francês, para além de inglês e espanhol. As melhores recordações que tenho são quando tento comunicar na língua local, como quando regateei os preços no souk de Marraquexe ou fui convidada para jantar em casa de um taxista no Cairo.

8. Qual é a tua memória mais antiga de viagem?

Paris e Disneyland talvez. Os meus avós viviam em Paris e lembro-me de os visitar várias vezes em criança e ficar fascinada quando encontrei a Minnie na Disneyland. Mais tarde, vivi seis meses em Paris e as memórias intensificaram-se.

9. Qual é o papel que achas que os blogs desempenham para outras pessoas que gostam de viajar?

Eu sou utilizadora assídua! Adoro ler sobre destinos antes de os visitar e descobrir aquele local especial, o truque que me vai permitir poupar tempo em filas de espera ou o restaurante com a melhor comida local. Acho que são indispensáveis para motivar as pessoas a viajar mais, melhor e com mais consciência.

10. Qual é o teu maior sonho de viagem ainda por cumprir?

Não conheço o Brasil e sonho com passar, no mínimo, três meses a viajar por aquele país imenso.

 

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Ana C. Borges
Ana C. Borges

Gosta de passeios longos e conversas intermináveis, de ver o que ainda não conhece e rever os lugares do coração. Fotografa para memória futura. Escreve porque lhe sabem bem as palavras. Viaja por paixão – e porque o mundo é demasiado grande para ficarmos quietos. É autora do blogue Viajar porque sim.

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